Tokenização de ativos ESG

Tokenização de ativos ESG
Imagem: American Public Power Association/Unplash

Muitos termos são usados para combinar duas fortes tendências: a crescente demanda por investimentos socialmente sustentáveis, guiados pelos critérios ESG, e a expansão da tokenização. Alguns chamam de “tokenização de ativos ESG”, outros denominam “token ESG” ou “token sustentável” e, ainda, há quem resuma a convergência entre ESG e a tecnologia blockchain como “digitalização verde”. Independente da denominação, a ideia de optar por um investimento que esteja, indiretamente, apoiando projetos sustentáveis abre oportunidades de financiamento mais inclusivo, transparente e alinhado com objetivos ambientais.

Os tokens de ativos ESG canalizam investimentos para projetos de energia renovável, conservação ambiental, iniciativas agroecológicas, entre outros. Assim, criam um ciclo virtuoso, de rentabilidade com propósito, na qual investidores são financeiramente recompensados e, ao mesmo tempo, impulsionam ações positivas para o mundo. 

Vantagens

Os tokens podem também representar créditos de carbono, ou seja, transformar reduções de emissões ativos negociáveis; financiar iniciativas sociais, de inclusão ou bem-estar comunitário (como educação, saúde, infraestrutura social); digitalizar ativos reais (por exemplo, imóveis que atendam a critérios ESG), permitindo que investidores de pequeno porte participem de projetos que, antes, demandava grande capital.

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O diferencial dos tokens de ativos ESG está no que a tecnologia blockchain assegura: transparência (cada transação é registrada e auditável); segurança digital (dados criptografados e invioláveis), e rastreabilidade do impacto (acompanhamento em tempo real das ações ambientais, a exemplo da descarbonização). Para o investidor, ainda há as vantagens de diversificação da carteira e protagonismo, pois quem compra um token ESG não é participante da transformação sustentável. 

Fontes: Esgtoken, Greeninvest