Uma nova aposta de empresas e cidades turísticas, especialmente para atrair consumidores mais jovens, são os cartões baseados em token não fungível (NFT). O cartão é convertido ou associado a um NFT e armazenado em uma blockchain. Cada uso permite o acúmulo de benefícios, a exemplo de programas de fidelidade. Assim, os turistas podem ganhar subsídios de viagem e descontos em pontos turísticos específicos.
A Ilha de Jeju, na Coreia do Sul, famosa por suas trilhas de caminhada e resorts, será uma das primeiras a adotar o cartão turístico em NFT. Com o dispositivo, a prefeitura local espera atrair visitantes mais jovens que tenham intimidade com as criptomoedas.
Setor de turismo
Outras empresas estão se aventurando na digitalização e uso de blockchain. A Lufthansa, uma das maiores companhias aéreas do mundo, lançou o programa de fidelidade Uptrip, baseado em NFTs. Nesse caso, os passageiros que aderirem ganham recompensas digitais com benefícios exclusivos (Wi-Fi gratuito a bordo, entrada em lounges VIPs de aeroportos e milhas aéreas resgatáveis), além transformar suas passagens em cartões colecionáveis temáticos, representando os destinos de seus voos.
Outro exemplo é do hotel Solar do Imperador, localizado em Porto Seguro (BA), que passou a vender diárias em NFT. Em 2022, quando começou o projeto, objetivo foi incentivar e buscar novos clientes a passarem as festas de final de ano no hotel. Todavia, a ideia é bem parecida com outras iniciativas de fidelização: construir uma comunidade do hotel que possa oferecer projetos especiais com promoções e oportunidades para os clientes. A coleção de final de ano, em 2022, garantiu aos compradores benefícios off-line com serviços individualizados. Por exemplo, o cliente tinha direito a hospedagem no período, descontos vitalícios e mais duas viagens grátis para o Solar, dentre outros upgrades.
Fontes: Meio&Mensagem, Invest News, Cointelegraph