Financiamento coletivo

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Iniciativas de financiamento coletivo estão se transformando com a tecnologia blockchain, permitindo a arrecadação de fundos sem a necessidade de bancos ou plataformas centralizadas de crowdfunding. Em vez de depender de intermediários, o processo é descentralizado, utilizando a emissão de tokens digitais para representar as contribuições dos participantes.

Cada token funciona como uma unidade de valor que atesta o apoio do contribuinte, oferecendo transparência e rastreabilidade em tempo real sobre os recursos arrecadados. Além disso, os contratos inteligentes desempenham um papel fundamental nesse modelo. Eles são programados para automatizar a arrecadação e garantir que os fundos sejam liberados apenas quando certas condições forem atendidas, sem a necessidade de intermediários humanos.

Por exemplo, um contrato inteligente pode estipular que os recursos só serão disponibilizados se uma meta de arrecadação for atingida dentro de um período específico. Isso garante segurança tanto para os investidores quanto para os organizadores do projeto, uma vez que todas as condições são codificadas no contrato e executadas automaticamente.

Esse modelo de financiamento oferece várias vantagens. A principal delas é a eliminação de custos com taxas de plataformas centralizadas, o que torna o processo mais acessível. A transparência da blockchain também permite que todos os participantes acompanhem o uso dos recursos em tempo real, aumentando a confiança e o engajamento.

No Brasil, já existem exemplos de iniciativas de financiamento coletivo utilizando blockchain e contratos inteligentes. A B3, principal bolsa de valores nacional, lançou uma plataforma de ativos tokenizados para auxiliar na captação de recursos por empresas de crowdfunding. Essa plataforma oferece liquidação financeira via Pix, controle de titularidade e rastreabilidade das operações, com opções customizáveis para plataformas de crowdfunding.

Fonte: InfoMoney