
De forma semelhante a cantores e cantoras que adotaram a estratégia de oferecer o fan tokens que dão recompensas aos fãs, alguns ídolos do esporte estão ingressando na economia digital. No caso desses figurões, o utility token dá benefícios colecionáveis e “afetivos”.
Um exemplo é do ex-técnico Joel Santana em que o fã adquire o card digital com benefícios e recebe uma das pranchetas usadas pelo técnico. Outro caso é do ex-jogador Luizão, ídolo do Corinthians, que conduzirá uma visita ao estádio Neo Química Arena ao comprador de seu token. Já o ídolo Túlio Maravilha lançou uma NFTs da chuteira e da bola que fizeram parte de momentos históricos.
Essa estratégia de um criptoativo que conecta os fãs com seus ídolos tem se popularizado. Por isso, é fundamental que potenciais investidores entendam o funcionamento. Esse ativo criptográfico não tem utilidade de meio de pagamento – ou seja, não é possível fazer compras com esses tokens, já que sua função é a criação de uma experiência divertida de benefícios.
O procedimento para comprar um fan token é muito similar ao que acontece com a compra da maioria das criptomoedas no mercado. Em primeiro lugar, o torcedor precisa ter a criptomoeda nativa da rede blockchain para comprar o fan token que deseja. As mais comuns são a Chiliz (CHZ), da Socios.com, e Bitcicoin (BTCI), da Bitci. Em seguida, é necessário se cadastrar em uma corretora de criptomoedas, também conhecidas como exchanges. É fundamental que a corretora em questão negocie o token nativo da blockchain em que se encontra o fan token desejado.
Enfim, como qualquer investimento, é sempre interessante para os fãs avaliarem cuidadosamente o valor e recompensas apresentadas pelo produto. Relembrando que: os fan tokens podem ser vistos menos como um investimento e mais como uma compra para os benefícios especiais.
Fontes: Época Negócios e Coinmarketcap