Carteira de Identidade Nacional (CIN)

A CIN moderniza a identificação no Brasil com segurança e praticidade, usando tecnologias como blockchain
Imagem: Fábio Rodrigues/Agência Brasil

A Carteira de Identidade Nacional (CIN) é o principal documento de identificação dos cidadãos brasileiros, substituindo o antigo Registro Geral (RG). A utilização de tecnologias, como a blockchain, na emissão e gestão da CIN visa aumentar a segurança e a confiabilidade do documento, além de garantir a integridade e a autenticidade das informações.

A emissão da CIN é de responsabilidade dos governos das unidades federativas, mas o documento tem validade em todo o território nacional. Ela contém informações como nome completo, filiação, local e data de nascimento, assinatura e impressão digital do portador.

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Uma inovação significativa na nova CIN é a adoção do número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como identificador único dos cidadãos. A CIN também incorpora um QR Code que facilita a verificação da autenticidade do documento e a leitura de suas informações por dispositivos eletrônicos. Além disso, a carteira possui um código MRZ (Machine Readable Zone), semelhante ao encontrado em passaportes, permitindo a leitura automatizada em sistemas de controle de fronteiras e outros serviços que exigem identificação rápida e precisa.

Emissões

Atualmente, a nova CIN já ultrapassou 21,5 milhões de emissões em todo o país, com crianças e adolescentes liderando a adesão ao documento. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), os principais fatores que impulsionam a adoção da CIN entre os jovens são a familiaridade com novas tecnologias e a necessidade de obter o primeiro documento oficial com foto, já que muitos não tinham o antigo Registro Geral (RG).

A implementação da CIN representa um avanço significativo na modernização dos sistemas de identificação no Brasil, proporcionando maior segurança, praticidade, agilidade e confiabilidade aos cidadãos e às instituições que dependem de informações precisas e seguras para a prestação eficiente de serviços públicos e privados.

Fonte: Governo Federal