
Selo ambiental baseado em blockchain é a inovação que o Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (CETENE), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e a startup Semine criaram para certificar a rastreabilidade e autenticidade da produção agrícola no semiárido. Com o objetivo de elevar a transparência e a confiabilidade dos produtos sustentáveis da região, a solução une ciência e tecnologia para registrar cada etapa da produção, desde o solo até a entrega, em um ledger distribuído.
O projeto nasceu com o objetivo de dar visibilidade à agricultura sustentável no Nordeste. Ao aplicar esse selo, os produtores ganham um diferencial competitivo, provando que seguem práticas responsáveis, enquanto os compradores recebem informação confiável sobre origem e impacto ambiental. O uso de blockchain nesse processo garante que nenhum dado possa ser alterado posteriormente. 
Além desse exemplo no âmbito agrícola, vale mencionar outro caso de selo digital de fôlego global: o SELO I-REC (International Renewable Energy Certificate) no Brasil. Os I-RECs permitem comprovar que determinada geração elétrica é proveniente de fontes renováveis, facilitando o mercado de energia limpa e a rastreabilidade da matriz energética renovável no país. Por meio de certificação eletrônica, consumidores, empresas e governos adotam fontes verdes com mais transparência e credibilidade.
Ambos os selos, o ambiental via blockchain no semiárido brasileiro, e o I-REC no setor de energia, mostram caminhos distintos, mas complementares, para inserir rastreabilidade, confiança e sustentabilidade no mercado nacional. Em conjunto, ambas as iniciativas indicam como a tecnologia blockchain pode ser útil para práticas responsáveis.
Fonte: MCTI, Raízen
