
Rede de Rastreabilidade de Dados da Educação Superior (RRDES) é um nome que já sinaliza a ambição de integrar tecnologia de ponta à governança acadêmica. A iniciativa faz parte de uma agenda ambiciosa do governo federal, com o objetivo de promover a transformação digital no setor. 
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) entrou em acordo com o Ministério da Educação para executar o projeto a partir de junho deste ano, com vigência de 18 meses. A iniciativa visa desenvolver e implantar uma rede blockchain certificada para armazenar dados e transações acadêmicas relativas à graduação, conferindo maior transparência e integridade às informações da educação superior. 
Neste contexto, o Portal de Periódicos da CAPES ofereceu em junho deste ano um curso online e gratuito sobre Web3 e Blockchain com foco em aplicações científicas, abrindo caminho para que estudantes compreendam como esses mecanismos podem transformar a memória da ciência. O curso, ministrado pelo professor Antônio Aragão Rocha, da Universidade Federal Fluminense (UFF), mostrou como essas tecnologias emergentes podem atuar em cadeias de dados confiáveis e auditáveis (como a proposta da RRDES). 
O intuito maior é mostrar que a tecnologia é transversal e impacta ciências como direito, economia e sociologia, além de todas as áreas que dependem de dados e publicações. O curso abre perspectivas para pesquisas interdisciplinares inovadoras e coloca o país em posição de destaque no debate tecnológico.
Ao incorporar cursos, treinamentos e uma infraestrutura técnica robusta, a Rede de Rastreabilidade de Dados da Educação Superior pode marcar o início de uma nova era digital para a comunidade acadêmica brasileira.
Fonte: LiveCoins e Diário Oficial da União
