
Assim como fãs do esporte e da música adoram benefícios colecionáveis e afetivos de seus ídolos, os fãs do universo game são aficionados por itens do jogo, como armas, skins, ferramentas, mascotes, personagens e até territórios virtuais. A adoção da blockchain favorece a criação de ativos digitais com valor real e propriedade confirmada nos videogames. É que os objetos de desejo dos fãs podem ser representados por tokens não fungíveis (NFTs). Os jogadores se tornam donos dos itens e podem comprar, vender e até fazer trocas entre eles.
Metaversos como The Sandbox, Axie Infinity e Decentraland utilizam a blockchain para assegurar itens únicos. O estúdio Redcatpig, por exemplo, com o jogo HoverShock, trabalha para integrar os NFTs sem que os jogadores precisem entender sobre tecnologia blockchain. Na verdade, os envolvidos sabem da possibilidade de adquirir os tokens e essa lógica de comercialização dos objetos acontece como uma transação registrada e assegurada em blockchain.
Já no Axie Infinity, os jogadores podem comprar, treinar e batalhar com seus Axies, que são os “monstrinhos”. Cada axy é vinculado às criptomoedas Axie Infinity Shards (AXS) e Smooth Love Potions (SLP). A cada fase concluída, o jogador “minera” moedas e estas, por sua vez, podem se tornar moedas do mundo real.
A comercialização de itens – em forma de tokens – é parte do amadurecimento dos ecossistemas de projetos cripto envolvendo o Metaverso. Os valores dos itens de jogos em NFT variam muito, dependendo da raridade, utilidade, da demanda do jogo e especulação do mercado. No The Sandbox, há cerca de 124 mil itens únicos disponíveis e o preço médio de venda é de R$ 1,2 mil.
Fontes: MB Blog, Sebrae