As receitas digitais registradas em blockchain estão cada vez mais populares, tanto na telemedicina quanto em consultas presenciais. Elas agilizam o atendimento médico e garantem mais segurança no processo de compra de medicamentos. Um dos elementos essenciais dessa tecnologia é o código token da receita digital.
A receita digital é a versão eletrônica do receituário tradicional, gerada por um sistema autenticado. Para ser válida, ela precisa ser assinada digitalmente por um profissional com certificado da ICP-Brasil, conforme determina a Portaria nº 467 do Ministério da Saúde.
O código token da receita digital funciona como uma chave de identificação que permite o acesso rápido à prescrição assinada. Ele possui seis caracteres, compostos por números e letras, e facilita a dispensação dos medicamentos. Em casos de venda controlada, o token agiliza o registro e a retenção da receita.
Além de facilitar o acesso à prescrição, o token também permite validar o receituário digital. Isso pode ser feito no site do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), inserindo o código ou escaneando o QR Code. Caso a assinatura digital não seja válida, a receita não poderá ser usada para a compra do medicamento.
A receita digital traz praticidade e segurança para médicos, farmacêuticos e pacientes, garantindo um processo mais ágil e livre de erros manuais. Com a assinatura digital e o código token, evita-se o risco de fraudes, extravios ou alterações indevidas na prescrição médica.
Esse é mais um caso de uso da tecnologia blockchain na saúde. Ao registrar as prescrições em uma rede descentralizada e imutável, a blockchain impede modificações não autorizadas e possibilita a rastreabilidade do documento. Isso significa que, uma vez emitida e registrada, a receita não pode ser adulterada, garantindo que o medicamento dispensado seja exatamente o que foi prescrito pelo médico.
Fonte: Memed