Comércio de urânio

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A Uranium.io lançará a primeira plataforma descentralizada para o comércio de urânio na tecnologia blockchain da Tezos, em parceria com a Curzon Uranium e a Archax. A iniciativa busca democratizar o acesso ao mercado de urânio, que antes era exclusivo para grandes investidores institucionais.

A Uranium.io expande o mercado de tokenização de ativos reais ao criar tokens digitais lastreados em urânio físico. O processo funciona assim: a Curzon Uranium adquire o material, que a Cameco, uma das maiores fornecedoras globais de combustível de urânio, armazena com segurança como octóxido de triurânio (U3O8). Cada token corresponde a uma quantidade real do recurso.

Arthur Breitman, cofundador da Tezos, afirma que o mercado de urânio ganha com um livro-razão transparente e acessível globalmente, como é a blockchain. Esse tecnologia proporciona contratos inteligentes, que reduzem riscos, eliminam intermediários e tornam as negociações mais eficiente. Um benefício também é a acessibilidade desse negociação para investidores de varejo, um mercado antes restrito a grandes investidores.

Se o aplicativo for um sucesso, os criadores esperam que ele estabeleça bases para que outros mercados de commodities sejam introduzidos no espaço descentralizado da blockchain.

Oportunidade de crescimento

O mercado de urânio é impulsionado com a crescente demanda global pelo metal, já que a energia nuclear se tornou uma alternativa viável de baixa emissão de carbono. Além disso, a energia nuclear reduz a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a segurança energética e a mitigação das mudanças climáticas. O urânio também desempenha um papel fundamental na medicina nuclear, sendo utilizado em diagnósticos e tratamentos de doenças como o câncer.

Internacionalmente, grandes empresas de tecnologia já estão de olho na energia nuclear. A Microsoft, por exemplo, explora soluções nucleares para alimentar seus data centers que demandam muita energia, especialmente para suportar tecnologias de inteligência artificial. Outras gigantes como a TerraPower, cofundada por Bill Gates, investem em reatores nucleares avançados que prometem ser mais seguros e eficientes.

Fonte: Trading View

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