
A Prefeitura de Niterói, o Instituto de Computação da UFF e a empresa Cartesi firmaram parceria para integrar a tecnologia blockchain ao sistema de mobilidade urbana. Com essa iniciativa, eles pretendem modernizar a verificação dos contratos de transporte público, garantindo mais transparência e agilidade.
A equipe do projeto integrará a tecnologia ao MobNit, sistema que armazena dados sobre a frota municipal, como localização e itinerários. Ao registrar essas informações na blockchain, os responsáveis tornarão os dados imutáveis e rastreáveis, almejando combater a corrupção e facilitar a fiscalização dos serviços públicos.
Os desenvolvedores também criarão um aplicativo para os passageiros, permitindo acesso a horários e itinerários dos ônibus. O app oferecerá um sistema de reclamações e sugestões baseado em blockchain, no qual os usuários poderão relatar problemas nos veículos, anexar imagens e acompanhar os desdobramentos das solicitações. Com isso, a administração municipal poderá monitorar estatísticas e otimizar a gestão do transporte público.
No Brasil, além de Niterói, Teresina se destacou ao implementar o projeto “Observatório da Mobilidade: blockchain para a co-gestão do transporte público”. Os gestores passaram a registrar pedidos, transações e relatórios de viagens na blockchain, tornando essas informações permanentemente acessíveis ao público e fortalecendo a transparência na mobilidade urbana.
Internacionalmente, a Estônia, Geórgia, Emirados Árabes Unidos, Suécia, Estados Unidos e Reino Unido lideram aplicações pioneiras de blockchain no setor público. Em Dubai, as autoridades planejam migrar todos os serviços públicos para blockchain, buscando reduzir custos burocráticos e aumentar a eficiência das transações governamentais.
Cidades como Gotemburgo, Chicago e Cingapura também exploram o uso de blockchain para aprimorar a mobilidade urbana, eficiência energética e participação cidadã. Essas iniciativas reforçam o potencial da tecnologia blockchain para transformar a gestão urbana e tornar os serviços públicos mais seguros, eficientes e transparentes.
Fontes: TI Inside, CLP, Portal Connected Smart Cities, Iberdrola